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Publicado em: 26 Maio 2025

Novos Executivos para um Mercado em Transformação

Armando Silva, Coordenador da Porto Executive Academy apresenta novos cursos executivos para um Mercado em Transformação

"A Porto Executive Academy (PEA) foi apresentada ao público no dia 6 de Junho de 2016, numa sessão realizada no Palácio da Bolsa do Porto, tendo começado de forma efectiva a trabalhar em Junho de 2018, quando, já inserida na estrutura orgânica do ISCAP, disponibilizou ao público os primeiros cursos de longa e curta duração.

De acordo com Armando Silva, coordenador da Porto Executive Academy (PEA), a evolução da instituição tem sido muito positiva, sendo isso visível sobretudo no crescimento da oferta formativa, que passou de 11 cursos de Pós-Graduação e seis cursos de curta duração, em Junho de 2018, para 26 cursos de Pós-Graduação em Junho de 2024. A estes somam-se ainda três MBA e 50 cursos de curta duração, além de um número crescente de cursos “in company”, criados à medida das necessidades de clientes específicos.

Embora a PEA seja um player recente no âmbito da formação executiva em Portugal, o seu crescimento contínuo nos últimos seis anos vem, de alguma forma, provar que a sua existência corresponde ao preenchimento de uma lacuna no mercado da formação executiva em Portugal. «o que sentimos no contacto com o mercado que a PEA contribui para a democratização da formação executiva, proporcionando o acesso a profissionais em ascensão que não pertencem ainda a cargos de topo, a empresas com menor capacidade financeira e a públicos mais diversos em termos de experiência, formação e setor», adianta Armando Silva.

A Porto Executive Academy do ISCAP tem sido encarada como um player complementar, pragmático e regionalmente relevante no universo das escolas de executivos em Portugal, apresentando uma proposta de valor centrada em três vetores essenciais: proximidade, aplicabilidade e acessibilidade. Este foco torna-a uma «peça importante num sistema formativo mais inclusivo e alinhado com as necessidades reais do tecido empresarial português», sublinha o mesmo responsável.

 

FAZER A DIFERENÇA
Num mercado altamente competitivo, a PEA quer, acima de tudo, marcar pela diferença. Como? «Pela sua abordagem mais prática, acessível, regional e inclusiva, contrastando com a orientação mais elitista, internacional e estratégica de outras escolas de executivos», responde o coordenador da Porto Executive Academy. Procurando complementar a oferta do mercado, dividido entre MBA globais e programas para CEO e líderes de grandes corporações, a PEA preenche um espaço que considera essencial: o da formação de quadros intermédios, empreendedores e técnicos que lideram a base do tecido económico português, sobretudo nas PME. 

Num cenário de transformação acelerada, a PEA acredita que uma escola de executivos deve oferecer cursos estratégicos, multidisciplinares, orientados para a inovação e que respondam aos desafios específicos da nova economia digital e global, bem como aos desafios da sustentabilidade e da ética nos negócios. Nesse contexto, a instituição oferece atualmente cursos de Transformação Digital, Inteligência Artificial aplicada aos Negócios e à Gestão, Business Analytics, Digital Content Marketing & Analytics. Disponibilizam, ainda, um MBA em Marketing Digital, Experiência do Cliente e Inovação e um curso de média duração em Vanguard Leadership Program, entre outros, procurando um único objectivo: «Capacitar os formandos para o mundo atual que se pode caracterizar pelo acrónimo BANI, ou seja, Brittle - Frágil: sistemas e estruturas aparentemente estáveis que podem colapsar repentinamente; Anxious - Ansioso: a sobrecarga de informação e incerteza gera ansiedade nos indivíduos e organizações; Non-linear - Não linear: causas e efeitos são difíceis de prever; pequenas ações podem gerar grandes impactos (ou vice-versa); Incomprehensible — Incompreensível: a complexidade e o volume de dados tornam difícil entender o que está realmente a acontecer)», explica Armando Silva.

A formação executiva deve equilibrar conhecimento académico e experiência prática. Na PEA, a preocupação com a utilidade e aplicabilidade da formação oferecida é assegurada através de diferentes mecanismos. No topo das prioridades está a escolha do corpo de formadores que, neste caso, «é híbrido, combinando académicos, com sólida investigação aplicada, com formadores que são executivos, consultores e profissionais de referência no mercado, sendo este, aliás, o perfil dominante de formadores da PEA», acrescenta.

Adicionalmente, a instituição pretende, através da monitorização das metodologias dos módulos de todos os cursos, garantir que os formadores usam exemplos reais, estudos de caso e insights estratégicos atuais na sala de aula. ‹Privilegiamos a utilização de métodos ativos de aprendizagem, como seja o estudo de casos reais, simulações empresariais, problem-based learning ou projectos aplicados, por oposição às simples exposições teóricas», assegura o coordenador.

Complementarmente, as parcerias existentes com empresas, associações e outras instituições académicas permitem a realização de seminários aplicados em todos os cursos, trazendo os desafios atuais da gestão para o ambiente formativo ou promovendo sessões de mentoria com executivos experientes. «Existe uma atualização anual dos conteúdos de todos os módulos e de todos os cursos, permitindo rever regularmente os currículos com base em tendências globais, inovação tecnológica e, sobretudo, no feedback dos alunos, que é registado para todos os módulos e cursos logo após o final das respectivas aulas, através de inquéritos à satisfação dos participantes», salienta.

 

RESPOSTA ATUALIZADA 

Atualmente, a Porto Executive Academy tem em funcionamento três MBA: O MBA Executivo, o MBA Pré-Executivo e o MBA em Marketing Digital, Experiência do Cliente e Inovação. O MBA Executivo é apresentado como o curso mais completo e de maior duração (cinco trimestres), tendo como aluno-tipo alguém com uma idade média de 40 anos, mais de 10 anos de experiência profissional e que já exerce funções de gestão ou de direcção, mas que pretende melhorar competências para poder aspirar a patamares superiores de poder e remuneração.

Já o MBA Pré-Executivo é geralmente procurado por alunos com menos de 30 anos, experiência profissional média inferior a cinco anos (em alguns casos até sem qualquer experiência), em vários domínios e sectores, geralmente sem ter exercido funções de gestão ou executivas. Na verdade, «o curso visa precisamente formar esse perfil de profissionais que ainda não são, mas aspiram a ser executivos», esclarece Armando Silva.

Por fim, o MBA em Marketing Digital, Experiência do Cliente e Inovação é um curso dado em parceria com uma empresa de formação e consultoria do Brasil, especialista nos temas do Customer Experience (CX), Customer Success (cs) e Employee Experience (EX). Sendo um curso geral de Gestão que envolve temáticas transversais, o formando ficará, no final do mesmo, especializado nas áreas cx, cs e EX. O aluno típico deste curso é alguém com uma média etária próxima dos 35 anos e um perfil profissional muito diversificado, desde técnicos e consultores a empresários. «Nos três cursos, a origem académica dos formandos é variada, mas concentra-se nas áreas da Saúde, Engenharia e Ciências Sociais», complementa.

Todos os cursos disponibilizados pela PEA têm de estar em concordância com a sua missão e com a missão da casa-mãe, o ISCAP. Nesse sentido, a oferta formativa tem como denominador comum as ciências empresariais, ramificando–se depois em subáreas diversas, como Finanças, Marketing, Sistemas de Informação, Línguas, Estratégia, Soft Skills, etc.

No que respeita à atualização curricular, as comissões científicas de cada curso são responsáveis pela revisão anual dos conteúdos de todos os módulos e cursos, com base em tendências globais, inovação tecnológica e, sobretudo, no feedback dos alunos. «Refira-se que este processo de atualização envolve, além das comissões científicas específicas de cada curso, a coordenação da PEA, bem como o Conselho Técnico-Científico E o Conselho Pedagógico do ISCAP, garantindo o máximo rigor e relevância deste mecanismo», adverte o coordenador.

 

MAIOR ABERTURA DO MERCADO

Existe, atualmente, uma maior abertura, ainda que gradual, por parte das organizações portuguesas para apoiar os percursos formativos dos seus colaboradores, especialmente no segmento executivo. Esta tendência observa-se em geral e também na PEA, onde a percentagem de cursos pagos pelas entidades tem vindo a aumentar todos os anos.

Uma tendência que se poderá manter no futuro próximo, devido à interação de vários factores complementares. «Por um lado, a chegada a postos de chefia de gestores mais novos e com melhor formação tem permitido que empresas, entidades do sector público ou da economia social vejam a formação como investimento estratégico e não como um custo, ou seja, como forma de potenciar competências-chave, aumentar a retenção de talento e acelerar a transformação organizacional», admite Armando Silva.

Além disso, e segundo o coordenador da PEA, «o dinamismo recente da economia portuguesa, em parte alimentado com investimento externo, tem vindo a gerar uma escassez de talento e uma forte competição pelo capital humano, o que aumenta a procura pela formação executiva e a necessidade de serem as próprias organizações a promoverem a melhoria de competências dos seus colaboradores».

Esta mesma razão poderá explicar a procura crescente pela formação desenhada à medida das necessidades específicas de cada caso. «Não se pode ignorar que parte desta procura recente e crescente seja alimentada pela existência de programas europeus de financiamento, como o PRR e outros fundos europeus, que incentivam a formação avançada, inclusive em áreas como digitalização e inovação - o que reforço a aposta na formação executiva», defende.

Os participantes dos programas da PEA provêm de diversas áreas profissionais, incluindo indústria, comércio, serviços financeiros, saúde, engenharia, sector público, entre outros. Após concluírem a formação, muitos alumni relatam avanços significativos nas suas carreiras, nomeadamente uma progressão mais rápida e segura, maior acesso a cargos de liderança e chefia, bem como o alargamento da sua rede de contactos e integração numa comunidade influente de profissionais e especialistas.

 

APOSTA NO FUTURO 

Ambicionando uma oferta ainda mais completa, a PEA delineou uma aposta estratégica em programas internacionais. O Brasil é um dos países com o qual existem, neste momento, três parcerias ativas em processos de construção conjunta de oferta formativa executiva online. Uma abrange uma empresa de consultoria e formação, já traduzida no MBA em Marketing Digital, Experiência do Cliente e Inovação, sendo que as duas restantes envolvem universidades brasileiras na construção de um MBA com dupla diplomação e a participação no módulo internacional de um MBA local.

Mas não ficam por aqui. Armando Silva garante que existem contactos com uma universidade de Angola, tendo em vista a construção de oferta formativa conjunta, assim como uma pareceria internacional com uma Escola de Executivos espanhola.

Nos próximos cinco anos, a Porto Executive Academy pretende afirmar-se como uma referência regional, nacional e internacional, especialmente no espaço lusófono, na formação de líderes e executivos preparados para os desafios de uma economia cada vez mais digital, sustentável e global. Com uma história marcada por um crescimento sustentado, proximidade com o tecido empresarial e social, e forte capacidade de inovação pedagógica, a PEA ambiciona consolidar-se como uma escola de excelência. Até 2030, pretende oferecer formação ajustada às necessidades dos territórios onde atua, reforçar parcerias estratégicas de elevado valor e afirmar-se como um agente relevante no ecossistema empresarial, público e social, contribuindo de forma significativa para o desenvolvimento económico, social e ambiental. «Queremos formar os líderes que vão moldar a sociedade do futuro», conclui o coordenador da Porto Executive Academy.

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