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Publicado em: 23 Março 2022

CercleS 2022 | CALL FOR PAPERS - Até dia 30 de março de 2022

The Future of Language Education in an Increasingly Digital World: Embracing Change
CALL FOR PAPERS - Até dia 30 de março de 2022

A CercleS, Confederação Europeia de Associações de Centros de Línguas no Ensino Superior, tem o prazer de a/o convidar a participar na XVII Conferência Internacional da CercleS 2022, sob o tema O Futuro do Ensino das Línguas Num Mundo Cada Vez Mais Digital: Abraçar a Mudança, que terá lugar entre 15 e 17 de setembro de 2022. O evento será organizado pela ReCLes.pt, a Associação de Centros de Línguas do Ensino Superior em Portugal, no ISCAP – Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto, Portugal

Em 2020, encontrámo-nos numa encruzilhada, que refletiu os tempos dinâmicos e desafiadores em que vivíamos. Hoje, existe a necessidade de abraçar a mudança que todos encontramos e de a adaptar no sentido de atender às necessidades de docentes, estudantes e de todas as partes interessadas. Já não se trata de explorar novos rumos, mas sim de construir novos caminhos sustentáveis para a aprendizagem de línguas, integrando a tecnologia nos nossos ambientes e experiências de ensino-aprendizagem.

Num momento em que a literatura reconhece que a integração eficaz de novas tecnologias melhora a capacidade de aprendizagem de línguas por partes dos estudantes, uma vez que permite a criação de inúmeras alternativas, o caminho a seguir é claro. No entanto, para docentes e decisores, enfrentar a perturbação que isso causou e as mudanças exigidas levanta ainda muitas questões.

À medida que a tecnologia continua a crescer em importância e ao incentivar o estudante a assumir o centro do processo de ensino-aprendizagem, os papéis dos docentes mudam inevitavelmente. Como podem os docentes estar preparados para assumir o seu novo papel de facilitadores do processo de ensino-aprendizagem? Como devem os professores aceitar a incerteza que isso acarreta?

Por outro lado, estarão os estudantes prontos para assumir o palco? Estarão eles completamente cientes da responsabilidade que assumiram – maior autonomia e autorregulação?

Por último, estarão as Instituições de Ensino Superior (IES) e os Centros de Línguas preparados para a mudança profunda que a integração plena das tecnologias digitais de si exige e o que isso implica?

Abraçar os recursos tecnológicos não garante o sucesso do processo de ensino-aprendizagem. No entanto, as possibilidades e oportunidades que os mesmos oferecem levam-nos a tempos sem precedentes e situações para as quais todas/os precisamos de estar preparadas/os.

Esta conferência, através da sua diversidade de tópicos, permitirá aos docentes, investigadores e decisores das IES discutir um vasto espectro de contextos culturais e linguísticos desafiantes.

Ao longo de 3 dias, esperamos poder partilhar boas práticas de ensino-aprendizagem no sentido de inspirar e identificar áreas de oportunidade e melhoria. Queremos contribuir para o diálogo sobre os futuros possíveis do ensino das línguas, ao mesmo tempo que reconhecemos de forma clara o impacto do mundo digital.

Os tópicos de discussão incluem (ainda que não estejam única e exclusivamente limitados a estes):

1. Plurilinguismo e línguas minoritárias

  • Diversidade de ‘Englishes’: World Englishes, global English, …
  • Plurilinguismo e lingua franca
  • Línguas em contacto: interferência, code switching, code mixing…
  • Academia, ciência e local de trabalho
  • Ensino de línguas de minorias
  • Mediação
  • Aquisição linguística e ambientes multilinguísticos digitais

 

2. Tradução e gestão de terminologia

  • Tradução: tradutores externos e internos, recrutamento geral e ad hoc, garantia da qualidade
  • Gestão de terminologia no ensino superior: estratégias de recolha, harmonização, construção de bases de dados
  • As IES como clientes o Clientes externos – estratégia empresarial
  • Ambientes de tradução e promoção da aprendizagem linguística (ex. legendagem, interpretação, transcrição, …)
  • Ambientes tecnológicos para a tradução e gestão de terminologia
  • 3. Estudantes e ambientes de aprendizagem: interações, papéis, estratégias e atitudes
  • Ajudar os estudantes a assumir responsabilidade pela sua aprendizagem, promover a autorreflexão e metacognição
  • Aprendizagem autónoma e autonomia dos estudantes, implementação da autonomia no ensino e currículo tradicionais, organização da sua própria aprendizagem e autorregulação
  • Motivação e fluxo no processo de aprendizagem
  • O papel das emoções na aprendizagem linguística
  • Aprendentes ao longo da vida
  • Aspetos sociais da aprendizagem: comunidades de aprendizagem, ambientes, interdependência, importância da cooperação, dinâmicas em sala de aula
  • Ética e etiqueta
  • Igualdade e inclusão nos ambientes digitais
  • Estudantes como cocriadores de conteúdo
  • Autonomia colaborativa

 

4. Práticas, estratégias e ferramentas para os ambientes digitais

  • Aprendizagem integrada de conteúdos e língua estrangeira (AICLE/CLIL) no ensino superior e ensino profissional
  • EMI – Inglês como meio de instrução
  • COIL – Aprendizagem internacional colaborativa online
  • Intercâmbio virtual, mobilidade virtual
  • Storytelling
  • Laboratórios virtuais

 

5. Línguas para fins específicos e metodologias de ensino

  • Maximização da eficácia do ensino-aprendizagem
  • Encorajar o uso ativo do conhecimento
  • Análise de necessidades e estratégias de ensino: motivação, empenho dos docentes, perspetivas críticas, abordagens baseadas em corpus, abordagens interdisciplinares...
  • Modos flexíveis de ensino
  • Linguagem académica vs. linguagem específica

 

6. Gestão e liderança nos centros de línguas

  • Competências de gestão e desenvolvimento profissional
  • Dinâmicas e dependências internas nos centros de línguas
  • Competências dos gestores de centros de línguas para 2022+
  • “Híbrido” + liderança o Variedade e eficácia das ferramentas TIC e outras soluções tecnológicas na gestão

 

7. Política(s) linguísticas

  • Estatuto das línguas nacionais
  • Políticas linguísticas no ensino superior (local, nacional, internacional) – criação, conteúdo e implementação
  • Desenvolvimento de identidades plurilinguísticas de estudantes e docentes para o futuro
  • Diversidade linguística

 

8. Testagem e avaliação

  • Digitalização e tecnologias digitais
  • Avaliação no contexto académico
  • Avaliação em contextos multilinguísticos, ética e justiça
  • Avaliação orientada para a aprendizagem, incluindo avaliação informal
  • Relações entre testagem e avaliação
  • Fiabilidade, qualidade e validação da avaliação num mundo digital
  • O que avaliamos: proficiência linguística, aprendizagem, resultados, competências, capacidades, desempenho…
  • Avaliação e políticas
  • Certificação e reconhecimento

 

9. Formação e atualização de docentes

  • Ampliar e desenvolver as competências-base dos docentes de línguas e culturas
  • Competências dos docentes de centros de línguas para 2022+
  • TIC e multimédia como parte da literacia dos estudantes
  • Bem-estar dos docentes o Docentes, académicos, investigadores
  • Bolsas e investigação nos centros de línguas (investigação-ação, investigação em sala de aula, prática exploratória, …)
  • Mudanças nas competências-base dos docentes de línguas (formação profissional, competências-base, competências transversais, novas competências)

 

10. Internacionalização e competência intercultural

  • Língua e competências (cidadania, interpessoal, intercultural, etc.)
  • Consciência e competência interculturais
  • Estratégias para a comunicação intercultural
  • Tecnologias para a comunicação intercultural
  • Culturas de contacto
  • Colaboração ou interação além-fronteiras
  • Internacionalização “em casa”

 

Em setembro de 2022, convidamo-la/o também a participar na comemoração do 30.º aniversário da CercleS, a qual inclui atualmente cerca de 400 membros de IES, em atividades que abarcam o intercâmbio e formação de docentes e outros recursos humanos dos centros de línguas, grupos de investigação em ensino-aprendizagem de línguas, observatórios de desenvolvimento tecnológico e publicações académicas. Fundada em Estrasburgo, em 1991, a CercleS completou três décadas da sua existência durante a pandemia. Deste modo, a Conferência da CercleS de 2022 oferece-se como a primeira oportunidade para podermos celebrar em conjunto, presencialmente, tendo como pano de fundo o Rio Douro, no Porto, em Portugal.

Línguas da Conferência: Inglês, Francês, Alemão, Espanhol e Português

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